A resposta é curta e direta: não, nada mudou! Por um ângulo mais detalhista, podemos dizer que é possível sim notar as poucas pessoas usando capacete – infelizmente dentre essa minoria, o item de segurança tão essencial para nossa segurança tem feito companhia ao braço do condutor.
Muito se falou que a fiscalização seria rigorosa, mas isso aconteceu apenas nas primeiras semanas, a “rotina” continua como antes.
É bem verdade que os acidentes diminuíram consideravelmente, mas sendo sincero, isso nada tem a ver com a pouca mudança ocorrida no trânsito. Talvez um acaso “milagroso” que se desfará, pode ter certeza, infelizmente.
E então virá outro acidente, outra morte, outra tragédia e a polícia fará o cerco por dois, três dias, talvez quatro, e tudo voltará ao normal. É esse o filme que vive se repetindo em nossa terra e ninguém consegue mudá-lo.
Culpar é muito fácil. Não entendo que a responsabilidade seja apenas das polícias, muito menos do governo, é preciso que a sociedade tenha consciência de seus atos e esse certamente é o maior problema.
Nossos olhos estão cansados de ver menores “voando” em motos, pondo a sua e a vida de inocentes em risco. De ver o descaso ser ignorado; de ver pessoas agonizando sem que nada possa ser feito, e pensar que tudo isso poderia ser evitado. Mas parece que preferimos viver nesse inferno, ainda que não seja exatamente assim, não até que aconteça com nós ou com nossos parentes.
Nossos olhos estão cansados de ver menores “voando” em motos, pondo a sua e a vida de inocentes em risco. De ver o descaso ser ignorado; de ver pessoas agonizando sem que nada possa ser feito, e pensar que tudo isso poderia ser evitado. Mas parece que preferimos viver nesse inferno, ainda que não seja exatamente assim, não até que aconteça com nós ou com nossos parentes.
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