segunda-feira, 9 de maio de 2011

DOENÇA : Glaucoma está cegando metade dos que fazem exames em Codó

A doença tem tratamento. Saiba o que fazer para se prevenir

Dr. Francisco Magalhães
Grande parte dos codoenses não  costuma visitar um oftalmologista com a frequência recomenda de, pelo menos, uma vez ao ano. Acompanhamos a primeira consulta de vista de dona Maria do Rosário, ela com 68 anos de idade.
A pressão intraocular ficou em 11, normal. Os médicos dizem que o risco de glaucoma existe quando os números estão a partir de 20. A aposentada  descobriu sintomas de catarata numa consulta no PAM, mas saiu livre do seu medo maior.
 “To feliz porque consegui a consulta pra minha vista, porque hoje ta tudo difícil, né, mas sempre tendo uma oportunidade assim mais fácil é bom”, disse com um sorriso no rosto
QUEM DEVE  FAZER EXAME
A consulta deve ser  obrigatória para pessoas que enfrentam enfermidades do tipo diabetes, pressão arterial alta, miopia e, principalmente, aquelas com casos de glaucoma na  família.
“Estas pessoas que têm parentes com glaucoma, principalmente, tem 10 vezes mais chances de apresentar o glaucoma. Então, procure um médico oftalmologista pra verificar, normalmente, a pressão. Se detectado que faça o acompanhamento”, explicou ao blogdoacelio o oftalmologista Francisco Magalhães
CEGO PRA SEMPRE
Uma vez cego, este estado é irreversível se a causa tiver sido Glaucoma. Mas quem consegue identificá-lo com certa precocidade tem a chance de impedir o seu avanço.
Codó tem um número preocupante de cidadãos acometidos desta doença. Pelos cálculos de Francisco Magalhães, de cada dez pessoas que passam pelo exame nos multirões promovidos pela Prefeitura, até a metade descobre o glaucoma. A partir daí passam a ser acompanhadas mensalmente.
É o que já está fazendo seu Raimundo Santana. Ele  perdeu um olho para a doença e agora tenta salvar o que resta.“Eu tenho achado bom porque tá me servindo”, afirmou ao blog
COLÍRIO GRATUITO

Colírio gratuito
O avanço é combatido com a aplicação de colírios, sob  a orientação de um profissional especializado. O medicamento custa caro na rede privada, pode chegar à R$ 180,00 a unidade. Uma solução que pode ser procurada em cada município é a distribuição gratuita já garantida pelo Ministério da Saúde, como já ocorre em Codó.
 “Principalmente aqueles pacientes que não tem condições de manter o tratamento então o Ministério da Saúde doa esse colírio para que assim o paciente siga seu tratamento e não perca a visão que ainda lhe resta”, alertou Magalhães

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